Ano da visita - 2022
Desde que assisti ao documentário "O Holocausto Brasileiro", a cidade de Barbacena entrou na minha lista de destinos para visitar.
Uma das frases que mais gosto é "história esquecida tende a ser repetida" e essa é um capítulo da História brasileira que nunca pode ser esquecida. O tratamento psquiátrico tratou os pacientes com punição, exclusão, conveniente e sem nenhum preparo. Ouvir aqueles relatos no vídeo mexeram muito comigo.
Dia 1
Saímos de Angra dos Reis-RJ bem cedo e pegamos estrada por Petrópolis. Chegamos em Barbacena logo após o almoço.
A cidade não é muito pequena como imaginamos, mas era bem quente. As pessoas são extremamente receptivas, de vendedores a senhores sentados em praças.
Agora o ponto forte do lugar é a comida. Ali a fartura rola solta. No jantar pedimos um prato para cada um e veio muita, mas muita comia mesmo. Pelo valor Achamos que seria individuaL, mas nos enganamos.
Voltamos para o hotel praticamente sem conseguir andar e aguardamos o dia seguinte.
Dia 2
Acordamos cedo, tomamos um café estilo Minas e partimos para o Museu da Loucura no Hospital Colônia de Barbacena. Fomos os primeiros a chegar e sinceramente, acho que não estava preparada para o que estava ali dentro.
Tinha uma sala com a Timeline do hospital, desde quando era um local para tratamento de nobres, inclusive com cardápios de comida francesa, até o seu fim na década de 80.
Em um labirinho de salas encontramos roupas usadas por alguns deles (alguns ficavam nus), panelas usadas nas refeições e como eram preparados, aparelhos de eletrochoque, objetos pessoais confiscados quando as pessoas eram internadas, registros na imprensa na época, inclusive com relatos de pacientes que alegavam não ser doentes, um portão que era usada na entrada de celas onde ficavam os mais desosdeiros e relatos da luta antimaconial. Achando que já era o bastante, no final de um corredor havia uma sala fechada, que quando entrava estavam os objetos de lobotomia e instruções de como fazer.
O lugar é realmente muito pesado de conhecer e eu não aconcelho a qualquer um ir. Mas caso tenha interesse em história, esse lugar é um prato cheio.
Felizmente esses tempos passaram e podemos apenas olhar para trás e lamentar pelo que sofreram.
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